SER ILHÈU...

sábado, 25 de junho de 2011

NO TEMPO QUE SE ESCREVIA CARTAS (I)...











CARTAS DE AMOR - Tony de Matos

Como jurei,
Com verdade o amor que senti
Quantas noites em claro passei
A escrever para ti
Cartas banais
Que eram toda a razão do meu ser
Cartas grandes extensas iguais
Ao meu grande sofrer.

REFRÃO:
Cartas de amor
Quem as não tem
Cartas de amor
Pedaços de dor
Sentidas de alguém.
Cartas de amor, andorinhas
Que num vai e vem
Levam bem
Saudades minhas
Cartas de amor, quem as não tem.

Porém de ti
Nem sequer uma carta de amor
Uma carta vulgar recebi
Pra acalmar minha dor.

Mas mesmo assim
Eu para ti não deixei de escrever
Pois bem sabes que tu para mim
És todo o meu viver.

Refrão:
Cartas de amor
Quem as não tem
Cartas de amor
Pedaços de dor
Sentidas de alguém
Cartas de amor, andorinhas
Que num vai e vem
Levam bem
Saudades minhas
Cartas de amor, quem as não tem.
(Composição de Alberto Alves Coelho)

"Cartas de Amor",lindo!...um clássico dos anos 50, cantada na voz inconfundível e român-
tica do saudoso Tony de Matos, depois interpretada pelo Trio Odemira entre outros...
Uma grande canção que marcou época...Há coisas que não devem morrer...

@Maria Angra.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

"RETRATO DE CORPO INTEIRO."



No azul do teu peito
ensolarado
há espelhos de cristal
multiplicando imagens.

Emergem risos
lágrimas
promessas
olhares infantis
perdidamente
apaixonados adolescentes.

A vida renasce
das tuas mãos
trêmulas
entrelaçadas
- há muito tempo entrelaçadas -
reencontradas.

No espaço secreto
da memória,
nosso retrato
- de corpo inteiro -
é o quadro mais bonito
que se pode iluminar.

De Anna Maria Feitosa.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

LÁ PELOS IDOS 1900...












"TUDO PARA SEMPRE É MUITO TEMPO. O TEMPO NÃO PÁRA! SÓ A SAUDADE É QUE FAZ AS COISAS
PARAREM NO TEMPO..." (MARIO QUINTANA)

ONTEM, O PASSADO NA LEMBRANÇA DO HOJE... (MARIA ANGRA).