SER ILHÈU...

domingo, 9 de maio de 2010

À MINHA MÃE COM ETERNA SAUDADE.



MÃE...
Quando partiste, minha mãe compreendi que ficava orfã, queria dizer viver sem sol.
Então nessa noite, chamei desesperadamente pelo o nome mais doce do mundo.
E, como nos dias longínquos da minha infância, respondestes-me para me dares toda
a tua infinita ternura.
Assim eu senti palpitar neste coração que alimentaste com o teu sangue;
E, a partir desse instante, minha mãe ficaste dentro de mim no milagre da vida e
do amor imortal.
Quando partiste, minha mãe, foi como se morresse o maior tronco da mata.
Então um grande vento agitou a ramaria e um murmúrio de folhas choram a vida
que se extinguiu.
Depois o espírito do tronco alimentou com a respiração mais forte a relva (gra-
ma)jovem que desafiava o vento;
Assim a tua morte, minha mãe, revelou-me quanto amor,quanta sabedoria havia em
tuas ações, palavras e silêncio. E invisível tomaste-me pela mão, dando confiança
e coragem ao meu coração de eterna criança.
Vive-se sempre um pouco ao lado de quem vemos morrer; morre-se sempre um pouco
com aqueles que nos deram a vida. Há que encerrar dentro de nós o que jamais pode-
rá morrer...A vida que tu ó mãe me legaste. Por isso eu digo;
Eu amo-te mãe...mais que ontem, menos que amanhã.Eu amo-te sempre porque és a
MINHA MÃE!

MariaAngrafp.